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Essa é uma revisão anterior do documento!


Jacurutu e Mangava: os VANTs do Calango Hacker Clube:

Objetivo:

Construir VANTs (Veículos aéreos não tripulados) com base em tecnologia open hardware para uso em conservação da biodiversidade.

Exemplos de aplicações:

  • Obter fotografias e filmagens aéreas para auxiliar no senso de animais silvestres;
  • Obter fotografias nas bandas do visível e do infravermelho para avaliar a recuperação de áreas degradadas;
  • Auxiliar na detecção de animais utilizando rádio colares;
  • Retransmitir dados de diversos sensores de campo (sensores de temperatura, umidade, presença/passagem, imagens de armadilhas fotográficas etc);
  • Lançar e retransmitir áudio de sondas acústicas, para análise da paisagem acústica em áreas de difícil acesso;
  • Realizar filmagens com transmissão em tempo real para auxiliar em combates a incêndios florestais e atividades de fiscalização ambiental;

Interessados em participar do projeto

  • Fabio França
  • Rafael Pereira
  • Luiz Fellipe
  • Otávio Carneiro
  • Jerônimo Avelar
  • Oda Scatolini
  • Luis Claudio
  • Pedro Siracusa
  • Paulo Henrique Barros
  • Renato Foguinho

(Alguém mais? Manda uma mensagem para a lista para seu nome ser incluído aqui)

Discussões sobre esse projeto serão realizadas no google groups do calango:

Vant do calango

Agenda de atividades

Próximas atividades

Dia 12/11 - Quarta encontro no Calango (Espaço Parque Digital), para tratar de assuntos relativos ao projeto. Mais informações clique aqui

Memória de encontros

memória

Variantes

Jacurutu: É o Vant de asa fixa do Calango

Etapas de estudo e desenvolvimento:

  • Montagem e calibração de aeromodelos já adquiridos pelos participantes do grupo (em andamento);
  • Aprendizado de pilotagem manual, preferencialmente com o auxílio de um piloto experiente de aeromodelos (em andamento);
  • Modificação em câmera mini DV para realização de fotos aéreas (em andamento);
  • Montagem de “ground station” para video e telemetria;
  • Testes com transmissão de imagens em tempo real (FPV);
  • Desenvolvimento de transmissor de radiolocalização para o caso de perda do vant;
  • Configuração de piloto automático (APM);
  • Instalação do piloto automático e realização de testes de voo autônomo;
  • Testes com telemetria de dados de voo;
  • Construção de airframe específico (com maior capacidade de carga);
  • Desenvolvimento do sistema de leitura e retransmissão de dados de sensores;
  • Testes com sensores infravermelhos.

OBS: Jucuturu (Bubo virginianus nacurutu), ou Corujão, é a maior coruja do território Brasileiro.

Mangava: É o Vant multirrotor do Calango

Etapas de estudo e desenvolvimento:

* Aprendizado de pilotagem manual, preferencialmente com o auxílio de um piloto experiente de aeromodelos, utilizando os multirotores já adquiridos pelos participantes do grupo (em andamento);

  • Modificação em câmera mini DV para realização de fotos aéreas (em andamento);
  • Montagem de “ground station” para vídeo e telemetria;
  • Testes com transmissão de imagens em tempo real (FPV);
  • Desenvolvimento de transmissor de radiolocalização para o caso de perda do vant;
  • Configuração de piloto automático (APM);
  • Instalação do piloto automático e realização de testes de voo autônomo;
  • Testes com telemetria de dados de voo;
  • Construção de airframe específico (mais leve possível);
  • Desenvolvimento do sistema de leitura e retransmissão de dados de sensores;
  • Testes com sensores infravermelhos.

OBS: Mangava, também conhecida como Mamangava, besouro-mangangá, entre outros, são nomes genéricos dados às abelhas selvagens do genero Bombus.

Sugestão de atividades - geral

Realizar encontros a cada quinze dias no espaço parque digital para conversar e trabalhar juntos no projeto. Minha sugestão, 1ª e 3ª terça-feira de cada mês.

Marcar encontros, pelo menos uma vez por mês para por as coisas para voar. Sugiro ir variando entre as pistas de aeromodelismo de Brasília e chácaras e fazendas que forem sendo colocadas à disposição.

Sugestão de etapas iniciais para o projeto multirotor (muitas etapas serão compartilhadas com o projeto de asa fixa)

Linhas de pesquisa e desenvolvimento:

Detalhamento das linhas de pesquisa e desenvolvimento necessários ao desenvolvimento integral do projeto.

Linha 01 - "Airframes" e sistemas de propulsão

Esta linha engloba o estudo de materiais e métodos para construir a estrutura física para voo dos vants, visando, dentre outras características:

  • Boas características de voo;
  • Boa capacidade de sobrevivência a quedas e outros acidentes;
  • Facilidade de alterações de componentes (estruturais e de eletrônica embarcada) conforme a missão e condições climáticas;
  • Facilidade de construção;
  • Baixo custo;
  • A melhor relação possível entre leveza e resistência;
  • Autonomia estendida.

Esta linha de pesquisa engloba o estudo de aeronaves de asa fixa e multirotores, podendo incluir também o estudo de balões, pipas, dirigíveis, foguetes e satélites como alternativas para transporte aéreo de sensores e outros instrumentos.

Linha 02 - Pilotos automáticos

Esta linha de pesquisa é dedicada ao estudo e desenvolvimento de hardware e software de sistemas de voo autônomo, que permitem que o vant decole, execute uma missão e aterrisse com intervenção mínima do operador. A princípio serão utilizados os pilotos automáticos da serie “Ardupilot” APM e Pixhawk, devido ao seu desenvolvimento open hardware e software. Posteriormente, outros hardwares poderão ser trabalhados. A linha de pesquisa se divide em aeronaves de asa fixa e multirotores.

Linha 03 - Sensores embarcados

Esta linha inclui todo o desenvolvimento de equipamentos embarcados para obtenção de dados, incluindo:

  • 03.1 Experiências com modificações de câmeras de baixo custo para tomada de fotos aéreas nas bandas do visível e do infravermelho;
  • 03.2 Experiências com câmeras e demais sistemas para transmissão de vídeo em tempo real;
  • 03.3 Estudos para o desenvolvimento de câmeras térmicas de baixo custo;
  • 03.4 Experiências com sensores de dados de voo (posição, atitude, direção, temperatura do motor, carga de bateria, capacidade remanescente etc etc etc);
  • 03.5 Experiências com gimbals e outras alternativas para atuação dos sensores;

Linha 04 - Sensores de terra

Esta linha de pesquisa envolve o desenvolvimento de sensores autônomos funcionando em terra, cujos dados serão coletados pelos Vants. Incluem: Sensores de temperatura, umidade, gás carbônico, fumaça, presença, rfid, som, imagens e video etc.

Além dos sensores, a linha envolve o desenvolvimento de sistemas de alimentação de energia para seu funcionamento autônomo em campo por longos períodos, incluindo experiências com placas fotovoltaicas, mini geradores eólicos e afins.

Linha 05 - comunicações e telemetria

  • 05.1 - Comunicações entre sensores e vants;

Estudo e desenvolvimento de alternativas para a comunicação entre os sensores de terra e os vants. Estudos para escolhas de frequências, formas de modulação, verificação de erros etc. Desenvolvimento de antenas e outros equipamentos

  • 05.2 - Comunicação entre Vant e Estação de controle;

Estudo e desenvolvimento de alternativas para a comunicação e transmissão de dados entre o vant e a estação de comando em terra. Estudos para escolhas de frequência, formas de modulação, verificação de erros etc Desenvolvimento de antenas (para o vant e para a estação de controle) e sistemas de posicionamento automático de antenas.

  • 05.2 - Sistemas de radiolocalização

Desenvolvimento de sistemas de radiolocalização para o caso de perda do vant, incluindo transmissores, receptores e antenas direcionais, transmissores com telemetria e outros

Desenvolvimento de sistemas de radiolocalização para animais, que possam ser rastreados por vants. Incluem radiocolares, antenas e receptores nos vants, protocolos de comunicação e rastreamento,

Linha 06 - Estações de terra

Estudo e desenvolvimento de estação de controle para os Vants, incluindo:

  • Construção física da estação de terra;
  • Softwares de planejamento e controle de missão;
  • Sistemas para gravação de dados enviados ou retransmitidos pelo vant.

Referências:

Legislação Aeromodelos e VANTS:

Pela legislação, a diferenciação entre aeromodelos e VANTs tem mais relação com o uso que com características técnicas.

Se o uso é de caráter recreativo ou esportivo, a aeronave não tripulada é considerado aeromodelo. No caso de outros usos, é reconhecida como VANT (veículo aéreo não tripulado).

Esclarecemos que a iniciativa do Calango tem caráter recreativo, e os equipamentos desenvolvidos serão operados segundo o previsto na PORTARIA DAC Nº 207/STE, DE 07 DE ABRIL DE 1999.

PORTARIA DAC Nº 207/STE, DE 07 DE ABRIL DE 1999

Estabelece as Regras para a Operação do Aeromodelismo no Brasil.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, tendo em vista a delegação de competência estabelecida na Portaria DAC Nº 646/DGAC, de 15 de dezembro de 1998, publicada no Boletim Interno Ostensivo Nº 239, de 15 de dezembro de 1998, e as disposições do § 1º do Art. 66 da Lei Nº 7565, de 19 de dezembro de 1986, e o item 5 do Art. 5º da Portaria Nº 453/GM5, de 02 de agosto de 1991, resolve:

Art. 1º - Estabelecer as Regras para a Operação do Aeromodelismo no Brasil, como segue:

(a) A operação de aeromodelos deve ser realizada em locais suficientemente distantes de áreas densamente povoadas. Deve ser evitada a operação de aeromodelos motorizados nas proximidades de áreas ou instalações urbanas sensíveis ao ruído, como hospitais, templos religiosos, escolas e asilos.

(b) Deve ser evitada a operação de aeromodelos na presença de público até que o aeromodelo seja testado em vôo, com êxito, e comprove segurança na sua operação.

© A menos que autorizado, nenhum aeromodelo deve ser operado a mais de 400(quatrocentos) pés acima da superfície terrestre. A operação de aeromodelos nas proximidades de aeródromos somente poderá ser executada após autorização do responsável pela operação do aeródromo.

(d) É proibida a operação de aeromodelos nas zonas de aproximação e decolagem dos aeródromos.

(e) As operações com equipamentos rádio-controlados distintas de esporte e lazer deverão ser submetidas ao Departamento de Aviação Civil.

(f) Em caso de dúvidas, procure o Departamento de Aviação Civil ou o Serviço Regional de Aviação Civil.Art.

2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Brig.-do-Ar CESAR COSTA Chefe do Subdepartamento Técnico

Norma para certificação de vôo de veículos aéreos não tripulados:


RBHA 100 - Operação de Veículos aéreos não tripulados.

(OBS: apenas para referência histórica. Esta norma foi revogada pela ANAC, e uma nova normativa está em elaboração, conforme links acima)

SUBPARTE A – GERAL

100.1 – APLICABILIDADE

(a) Este regulamento estabelece regras para a operação, no Brasil, de veículos aéreos não tripulados (VANT), incluindo modelos de aeronaves (aeromodelos) utilizados para esporte e lazer, objetivando procurar garantir a segurança da operação de aeronaves no espaço aéreo brasileiro e das pessoas e bens na superfície. Não se propõe a regulamentar a atividade do aeromodelismo esportivo e de lazer, cujas regras são estabelecidas pela Associação Brasileira de Aeromodelismo - ABA,registrada no Ministério do Esporte como Entidade deAdministraçãoNacional do Esporte de Aeromodelismo, conforme Resolução nº 19 de 16.12.1987, do Conselho Superior de Desportos (CSD),do Ministério da Educação e Desportos. (b) Este regulamento não se aplica a: aeromodelos controlados por cabos, operando em vôo circular comandado – VCC; (2) aeromodelos pesando 1,5 kg ou menos, motorizados ou não; (3) aeromodelos projetados para operação em recintos fechados; (4) veículos aéreos não tripulados de emprego militar operados pelas Forças Armadas do Brasil; e (5) veículos aéreos não tripulados operados por entidades de pesquisas e desenvolvimento, desde que tais operações sejam autorizadas e coordenadas pela Autoridade Aeronáutica.

projetos/vant/inicio.1415810592.txt.gz · Última modificação: 2014/11/12 19:43 (edição externa)