O Calango Hacker Clube
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O primeiro dia de atividades do Calango foi aberto com uma feira de projetos, onde cada um mostrou seus talentos criativos por meio de seus projetos.
Igual ao evento já realizado em Eu que fiz 2014, no antigo espaço no parque da cidade, lá tivemos a primeira exposição da Feira Eu Que Fiz para comemorar também a inauguração do espaço naquele momento.
Nossa nova sede se localiza aqui: CLN 310 bl B sS 51, em frente ao restaurante Amor a Natureza.
Aproveitamos para dar uma organizada no espaço e deixá-lo um pouco mais ajeitado para os próximos eventos.
Em 11 de Janeiro de 2015 - com atividades das 9h até às 20h
Relato Webert:
Ontem foi um dia simples e marcante, o Calango, um filho que alguns inventores criativos de Brasília gestaram por anos, saiu das redes sociais, das listas de discussão e foi parido agora tendo sede própria.
Depois de seu nascimento, começa o seu desenvolvimento.
O Calango Hacker Clube é um local que trabalha a transversalidade do conhecimento por meio de experimentações e da livre troca de saberes. É um local para testar, experimentar e inventar, livremente sem obrigações.
Em breve teremos um monte de oficinas acontecendo. Além das atividades que já acontecem, foram propostas outras atividades legais durante a inauguração, dentre elas está a de trabalhar a alimentação saudável por meio do uso de probióticos, os sagrado Kefir, que têm tudo haver com a ética hacker e também um monte de outras possibilidades de se aprender juntxs.
Porque ser hacker é muito mais do que brincar com sistemas, é aprender e compartilhar.
Acompanhe a nossa wiki e faça uma visita ao Calango.
http://calango.club/
:eventos:encontros:2015:julho:11:imagens
Por razões um tanto infernais não pude estar presente neste tão memorável dia, mas as fotos e o relato de webert me inspiraram muito. em contribuição criativa, ofereço esse meu microconto sci-fi a todxs calangxs presentes e ausentes. vida longa e próspera! :) eis o texto:
Às margens de um horizonte de eventos da fusão entre dois buracos-negros, galáxia NGC 6240, Aviñoká resolveu reunir todo seu povo, mansos e bravos, para distribuir poderes. O primeiro foi Kuikúru. Este tomou o arco de gravitação quântica. Feito isto seus parentes todos passaram a usar esse tipo de arco. Depois, outro apareceu. Escolheu pegar um arco de relatividade geral. Finalmente, outro pegou o arco de supercordas. Logo, Aviñoká com uma mão apontou em direção à constelação de Ophiuchus, com a outra, apontou para o centro da fusão. Mandou que escolhecem. Escolhido, que por lá se distribuissem. Como essa constelação tem muitos bandeirantes, mercenários, latifundiários planetários e businessmen intergaláticos, os nativos ficaram tentados. Aviñoká ficou zangado. Os nativos, então, energizaram só as mãos e correram para desenergizar num punhado de antimatéria. Esse punhado tornou-se matéria escura - prenúncio de um micro universo bebê. Um menos medroso aproximou de Aviñoká, tocou sua testa, em sinal de entendimento, e seguiu. Nesse instante, do meio da fusão dos dois buracos-negros, um grito de guerra. O nativos estremesseram. Aviñoká disse: “Todo o universo morrerá um dia, também todos nós!”. Novo grito foi ouvido, desta vez vindo do centro de Ophiuchus. Era o grito de pavor dos civilizadores. Então Aviñoká predisse: “Buracos-negros nunca morrerão e, portanto, de lá nunca desapareceremos”. Todos vislumbraram que lá no meio da fusão entre os dois buracos-negros, há uma grande aldeia com bonitas roças e, portanto, munidos de tais maravilhosos arcos, terão que protegê-las de novos civilizadores. Custe o que custar.
(apropriação experimental do mito do povo Kuikúru: A origem do arco)