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eventos:encontros:2015:julho:11

Essa é uma revisão anterior do documento!


Inauguração da Sede do Calango / Feira Eu Que Fiz 2015


O primeiro dia de atividade no Calango foi aberto no Pessoal,

Da mesma forma que fizemos em 2014, tivemos uma Feira Eu Que Fiz para comemorar e inaugurar a nossa nova Sede na Asa Norte.

Aproveitamos para dar uma organizada no espaço e deixá-lo um pouco mais ajeitado para os próximos eventos.

Quando foi?
11/07/2015 - das 9h às 20h

Relato do Webert:

Ontem foi um dia simples e marcante, o Calango, um filho que alguns inventores criativos de Brasília gestaram por anos, saiu das redes sociais, das listas de discussão e foi parido agora tendo sede própria.

Depois de seu nascimento, começa o seu desenvolvimento.

O Calango Hacker Clube é um local que trabalha a transversalidade do conhecimento por meio de experimentações e da livre troca de saberes. É um local para testar, experimentar e inventar, livremente sem obrigação.

Em breve teremos um monte de oficinas legais acontecendo. Além das atividades que já acontecem, foram propostas várias outras ideias de atividades legais durante a inauguração, dentre elas está a de trabalhar a alimentação saudável por meio do uso de probióticos, os sagrado Kefir, que têm tudo haver com a ética hacker e também um monte de outras possibilidades de se aprender junto.

Porque ser hacker é muito mais do que brincar com sistemas, é aprender e compartilhar.

Acompanhe a nossa wiki e faça uma visita ao Calango.
http://calango.club/

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microconto sci-fi em celebração à inauguração da nova sede. (por léo pimentel)

por razões um tanto infernais não pude estar presente neste tão memorável dia, mas as fotos e o relato de webert me inspiraram muito. em contribuição criativa, ofereço esse meu microconto sci-fi a todxs calangxs presentes e ausentes. vida longa e próspera! :) eis o texto:

Às margens de um horizonte de eventos da fusão entre dois buracos-negros, galáxia NGC 6240, Aviñoká resolveu reunir todo seu povo, mansos e bravos, para distribuir poderes. O primeiro foi Kuikúru. Este tomou o arco de gravitação quântica. Feito isto seus parentes todos passaram a usar esse tipo de arco. Depois, outro apareceu. Escolheu pegar um arco de relatividade geral. Finalmente, outro pegou o arco de supercordas. Logo, Aviñoká com uma mão apontou em direção à constelação de Ophiuchus, com a outra, apontou para o centro da fusão. Mandou que escolhecem. Escolhido, que por lá se distribuissem. Como essa constelação tem muitos bandeirantes, mercenários, latifundiários planetários e businessmen intergaláticos, os nativos ficaram tentados. Aviñoká ficou zangado. Os nativos, então, energizaram só as mãos e correram para desenergizar num punhado de antimatéria. Esse punhado tornou-se matéria escura - prenúncio de um micro universo bebê. Um menos medroso aproximou de Aviñoká, tocou sua testa, em sinal de entendimento, e seguiu. Nesse instante, do meio da fusão dos dois buracos-negros, um grito de guerra. O nativos estremesseram. Aviñoká disse: “Todo o universo morrerá um dia, também todos nós!”. Novo grito foi ouvido, desta vez vindo do centro de Ophiuchus. Era o grito de pavor dos civilizadores. Então Aviñoká predisse: “Buracos-negros nunca morrerão e, portanto, de lá nunca desapareceremos”. Todos vislumbraram que lá no meio da fusão entre os dois buracos-negros, há uma grande aldeia com bonitas roças e, portanto, munidos de tais maravilhosos arcos, terão que protegê-las de novos civilizadores. Custe o que custar.

(apropriação experimental do mito do povo Kuikúru: A origem do arco)

eventos/encontros/2015/julho/11.1448990831.txt.gz · Última modificação: 2015/12/01 17:27 por webert